quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Carta ao Povo Brasileiro da Silva


Está crônica era para ter sido publicada antes das eleições de 3 de outubro. Como não foi possível, leia assim mesmo.




Querido Povo Brasileiro da Silva, por muitos anos temos passado bons e maus momentos juntos. Nossa relação tem se desgastado com o tempo por conta de muita discussão envolvendo terceiros, que por algum motivo entram em nossas vidas e abalam nossa tão sincera afinidade. Sempre estive ao seu lado quando precisou de mim. Até mesmo quando em 1992 você adoeceu diante de um canalha com intenções errôneas para com o seu futuro.


Apesar de minha pouca idade na época, pude compreender este processo ao ver que minha família estava sofrendo com está enfermidade (sito Fernando Coller de Mello). Diante de tudo isso é que percebo o quanto você não mudou e continua a cometer as mesmas falhas, pois vejo que está moléstia apesar de dissipada por alguns anos, voltou a nos assolar e hoje concorre a um grande cargo que pode – e muito – prejudicar nosso tão apaixonado relacionamento.

No próximo domingo teremos de escolher a nossa posteridade e não entendo porque pensas em colocar uma pessoa de tão má temperamento para nos guiar (sito Dilma Rousseff). Talvez seja o medo de errar novamente ou a falsa ideia de que tudo está bem. Mas não está meu querido Povo Brasileiro. Não que esteja ruim, mas acredite. Estávamos nas mãos de um charlatão. Ou melhor, dizendo. Um homem que não se importou, não se importa e não se importará com a nossa prosperidade, mas somente com a sua promoção pessoal.


Quero muito continuar ao seu lado. Ter filhos e quem sabe netos. Olhar nos seus olhos e sentir o orgulho de ter lutado pelo nosso relacionamento de forma inteligente e integra. Poder sentar na mesa do café e sentir orgulho de você por não se deixar levar por falsas conversas. Lembra-se em 2005 quando você se arrependeu de ter dado ouvidos aquele canalha? Por ele e sua quadrilha terem arrebentado com o seu voto de confiança? Se não me engano, naquela época você não podia ouvir o nome Mensalão (sito todo o poder executivo).


A minha surpresa hoje é ver que você se esqueceu daquele episódio e atualmente acha essa pessoa o máximo (sito Luiz Inácio Lula da Silva). Isto realmente desgasta qualquer relacionamento. Povo Brasileiro, não me faça perder ainda mais a crença no futuro da nossa relação. Ainda ontem pensei em pedir você em casamento, mas vejo que posso cometer um grande engano se isso fizer. Tenho medo dos convidados que possa chamar para apadrinhar nosso casório. Tenho medo de ver você arrependido e logo depois enganado novamente.
Pense no quanto podemos ser felizes se no domingo você fizer a escolha certa (sito alguém competente, não me pergunte quem). Pense no nosso futuro. No futuro de nossos possíveis filhos e netos. Não gostaria que eles se lembrassem de nós com negativismo. A página está aberta e a caneta está na sua mão para escrever uma história decente e sem rancor, mas com muita luta e interesse nos afazeres profissionais daqueles que podem nos distanciar novamente caso continuem onde estão.


Povo Brasileiro. Serei eternamente deslumbrado por você. Contudo, tenho de ser sincero e dizer: “Larga a mão de ser burro, porra! Estou de saco cheio das suas idiotices”. Mas mantenha a calma, somos todos filhos da mesma mãe. A Pátria Amada Brasil.